A pós-produção de maquetes eletrônicas no Photoshop tem a finalidade de realçar os pontos que os arquitetos desejam destacar em suas criações. Neste artigo, veremos as principais técnicas de pós-produção que os profissionais com a melhor expertise do mercado utilizam em seu dia a dia. Confira!
1. Aplicação dos Render Elements
Os Render Elements são obtidos a partir da renderização. Softwares como V-Ray e Cycles oferecem esse tipo de recurso. Com o programa, é possível escolher diversas camadas para aplicação. As opções são diversas, sendo que entre elas, as mais comuns são:
RawGI, que auxilia na iluminação total da imagem;
RawShadow, que evidencia as sombras do projeto;
RawRefletion, que define a reflexão dos pontos;
Material ID Color, que delimita uma cor para objetos diferentes da imagem.
Após escolher os Render Elements no V-Ray, basta realizar a renderização. Os arquivos ficam salvos em uma pasta e, a partir disso, o arquiteto tem muita facilidade de aplicar os render elements salvos, diretamente no Photoshop.
A pós-produção utilizando os render elements pode se dar a partir de diferentes técnicas, como por exemplo quando o arquiteto utiliza a imagem gerada pelo RawGI para definir uma iluminação global mais adequada para o projeto.
Também pode ocorrer quando se aplica o RawRefletion para colocar elementos reflexivos como os de equipamentos em aço inox, por exemplo. Ou, ainda, quando o profissional opta pela utilização do Material ID Color para selecionar as partes mais pontuais da imagem para alterar a coloração, brilho e outros aspectos afins.
2. Brilho, contraste e iluminação
Além do conteúdo de uma imagem, o brilho e o contraste são as primeiras coisas que chamam a atenção do cliente em uma maquete eletrônica. A técnica é muito prática e intuitiva, sendo que para fazer a maior parte dos ajustes basta ir no painel “Ajustes” e mover os níveis de contraste e brilho.
Nesse momento, uma nova camada será criada e, na opção de “Ocultar”, o profissional pode visualizar se as modificações realmente ficaram melhores do que a imagem original.
Ainda na aba “Ajustes” é possível modificar outros aspectos, como:
Níveis;
Exposição;
Curvas; entre outros.
O arquiteto pode trabalhar em cada uma dessas camadas na pós-produção de seu projeto. No campo “Níveis” existe um gráfico que começa delimitando as áreas mais escuras, ou seja, as de transição, indo até as áreas mais claras da imagem.
Ao mover as três setas que ficam abaixo do gráfico é possível aumentar ou diminuir a intensidade das cores da área. Na opção “Níveis da Saída”, o profissional pode limitar os tons mais claros e mais escuros presentes no projeto.
A “Camada de Exposição” se divide em três importantes controles, o de “Exposição” - que modifica as áreas escuras -, o de “Deslocamento” - utilizado para alterar as áreas mais claras -, e o de “Correção de gama” - aplicado na modificação dos tons intermediários do projeto.
Por fim, ainda dentro da aba “Ajustes” pode-se citar a camada “Curvas”. Essa camada é muito semelhante a “Níveis”, com a diferença de que as modificações não precisam ser lineares. É possível fazer uma série de curvas no gráfico para o ajuste ideal da intensidade das áreas da imagem.
A importância da pós-produção
As técnicas vistas no artigo não só auxiliam o arquiteto a dar mais realismo às maquetes eletrônicas, mas também servem para trazer profissionalismo ao projeto. É nítido que o trabalho de pós-produção no Photoshop é essencial e, para isso, o aprendizado das melhores técnicas pode ser feito por meio de um curso SketchUp e ainda de um curso sobre pós-produção.
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